Na mata úmida, as árvores prateadas pela lua chamam. O céu estrelado sopra uma bruma vasta. Sua vastidão é o manto púrpura dos magos. Eles elevam seus cajados de ponta cristalina e espalham sua magia. O ímpeto tece a transmutação.
A torre do relógio dá dez horas e a serpente cósmica envolve a dança das sacerdotisas, num hall espiritual triangular. Elas orbitam o portal da percepção. O olho de luneta é aberto, através do fogo do caldeirão cósmico. Os que viajam o universo em celebração da essência, da roda da vida e da natureza do ser, adentram a caravana.
A torre dá meia noite, o vento canta um novo som e a floresta inteira dança com o ser universal. Todos os seres se reconhecem, dançam e se conectam com as brumas dos séculos. Eles guardam o portal chave do astral, do mundo das infinitas possiblidades.